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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pelo dia do amigo...

Lindo isso... Muito mesmo...

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo

Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover

E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Vinicius de Moraes

Um comentário:

Silvana Bronze disse...

É moça, eu concordo ctg mesmo na escolha deste Poema.
Ele diz relamnete tudo que é ser e ter amigos.