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domingo, 24 de maio de 2009

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.....Saudade!!!!!!!!

As torres de dentro



(...)Ser feliz para sempre é o final que todos nós sonhamos para nossa história pessoal.
A personagem de Pão e tulipas estava sendo feliz para sempre, até que descobriu que a felicidade muda de significado várias vezes durante o percurso de uma vida.
Ninguém sabe direito o que é felicidade, mas, definitivamente, não é acomodação.
Acomodar-se é o mesmo que fazer uma longa viagem no piloto automático.
Muito seguro, mas que aborrecimento.
É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir alguma coisa, nem que seja medo.
Tem muita gente que se distrai e é feliz para sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias, felicíssimo por uns instantes em outros instantes achar que ficou maluco, então ser feliz de novo em fevereiro e março,e em abril questionar tudo o que se fez, aí em agosto ser feliz porque uma ousadia deu certo,e infeliz porque durou pouco,e assim sentir-se realmente vivo porque cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia.
(...)Viver não é seguro. Viver não é fácil. E não pode ser monótono. Mesmo fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados onde nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. E estando lá, rever escolhas e recalcular a duração de “para sempre! Não dura tanto quanto duram nossa teimosia e receio de mudar.Martha Medeiros

domingo, 17 de maio de 2009

Exército De Um Homem Só... Engenheiros do Hawaii


Não importa se só tocam
o primeiro acorde da canção
a gente escreve o resto
em linhas tortas
nas portas da percepção

em paredes de banheiro
nas folhas que o outono leva ao chão
em livros de história
seremos a memória
dos dias que virão
(se é que eles virão)

Não importam se só tocam
o primeiro verso da canção
a gente escreve o resto
sem muita pressa
com muita precisão
nos interessa o que não foi impresso
e continua sendo escrito à mão
escrito à luz de velas

quase na escuridão
longe da multidão

Somos um exército
(o exército de um homem só)
no difícil exercício de viver em paz
Somos um exército
(o exército de um homem só)
sem bandeira,
sem fronteiras para defender, pra defender...

Não importa se só tocam

o primeiro acorde da canção
a gente escreve o resto
e o resto é resto
é falsificação
é sangue falso, bang-bang italiano
suíngue falso, turista americano

livres dessa história
a nossa trajetória não precisa explicação
(e não tem explicação)

Somos um exército
(o exército de um homem só)
no difícil exercício de viver em paz
somos um exército
(o exército de um homem só)
sem bandeira,

sem fronteiras para defender,pra defender...

Não interessa o bom senso diz
não interessa o que diz o rei
(se no jogo não há juiz
não há jogada fora da lei)
não interessa o que diz o ditado

não interessa o que o estado diz
nós falamos outra língua
moramos em outro país

Somos um exército
(o exército de um homem só)
sem bandeira,
sem fronteiras para defender

Somos um exército
(o exército de um homem só)
Nesse exército
(o exército de um homem só)
todos sabem que tanto faz
ser culpado ou ser capaz
... tanto faz ...
.

domingo, 10 de maio de 2009


Canção da garoa

Em cima do telhado
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.

O relógio vai bater:
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.

E chove sem saber porquê
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...

Mário Quntana

sexta-feira, 8 de maio de 2009


O espelho

"Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos."

Jostein Gaarden


"O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença."

Luís Fernando Veríssimo